3 em 1 - #1

“2013 ainda agora começou?” O caralho que vos foda a todos. Num mês dá p’ra fazer muitas coisas: estudar, stressar-com-as-notas-dos-exames-que-nunca-mais-saem ou mandar tudo como o caralho por não ter passado a esta ou àquela cadeira. Também dá para fazer isso tudo e ir alternando com uns quantos álbuns que vão saindo. Foi isso que fiz, e aqui vão algumas mini-avaliações daquilo que ouvi: vamos falar do Arc, dos Everything Everything, do qualquer coisa Eye, de Muslimgauze, e do homónimo dos California X.

Everything Everything - Arc (Sony RCA, 2013)

 

 

Putos britânicos (lol, são mais velhos do que eu) a quererem imitar os britânicos Alt-J, com a diferença que já não estamos em 2012 e que o An Awesome Wave já rodou no meu Windows media player que foi um fartote. Há uma ou outra música que safam este Arc de ser uma pura merda de imitação daquela banda que irá estar não daqui a muito tempo no Optimus Alive’13, mas a imagem que isto passa é de puro pretensiosismo e de cacofonia em estado bruto. Nota Final: 3.5/10

Muslimgauze - Satyajit Eye (Staalplaat, 2013)

Ya, os nomes não enganam: aqui tudo é estranho. Desde as batidas ritmadas por aromas africanos à interligação electrónica que se faz aqui e acolá sem que haja uma conexão plausível, e etc. Gosto de música experimental, mas não de assim uma cena tão estranha. Valeu pela Zion Poison, que consegue ser a única música onde não tenho vontade de conseguir pronunciar o nome do álbum na perfeição, a única que nos liga verdadeiramente a esta coisa do Muslimgauze. O resto passa completamente ao lado e dá sono. Nota Final: 4.5/10

California X – California X (Don Giovanni, 2012/2013)

Ya, a barra está lá porque não sei bem se foi no fim de 2012 ou no início de 2013 que isto foi parido. Não pensem que é só ódio e notas abaixo de 5. Agora vamos até à California, mais concretamente até aos California X. Não sei se o nome da banda deriva de indústria pornográfica ou não. Aquele X, ya, não deve estar ali ao acaso, mas pronto. O álbum de estreia dos California X está simplesmente frenético e pujante: energia nas guitarras, sempre afiadas, e baterias que pumpumpum, não param um segundo e nos dão uma autêntica descarga eléctrica. Dejavu, The Men? Ya, um bocado, mas não é por isso que vou deixar de dar uns pulinhos com algumas malhas como aqui estão. Nota Final: 7.9/10